I Dig it 024

Hoje é dia de Impressões Digitais - Compacto Duplo em sua vigésima-quarta edição.




LADO A: Monk Main Title Theme (by Jeff Beal)

LADO B: It's a Jungle Out There (Randy Newman)


It's a jungle out there
Disorder and confusion everywhere
No one seems to care
Well I do
Hey, who's in charge here?
It's a jungle out there
Poison in the very air we breathe
Do you know what's in the water that you drink?
Well I do, and it's amazing
People think I'm crazy, 'cause I worry all the time
If you paid attention, you'd be worried too
You better pay attention
Or this world we love so much might just kill you
I could be wrong now, but I don't think so
'cause it's a jungle out there
It's a jungle out there


Dentre os blogs que eu acompanho - de modo bem voyeur e tímido - descobri, no blog da Sheila Leirner, um assunto que me assombra e intriga há alguns anos: a crise da arte contemporânea.

Li de um só fôlego a entrevista desta, que já foi curadora de duas bienais aqui de São Paulo apesar de morar há 15 anos em Paris, ao jornal Valor Econômico. E, após me recuperar das gargalhas devidas à total incapacidade do repórter-entrevistador de dizer coisa-com-coisa e de sua absoluta falta de domínio do assunto, me dei conta que ela havia citado, no prefácio do referido post, uma frase atribuída ao pensador francês Jean Baudrillard (cujas idéias eu já havia tomado contato).

Pronto! Foi o que bastou para eu definir o tema para o Impressões Digitais versão Compacto Duplo

Homo Sapiens - Partindo da minha ojeriza por multidões e da propícia (?) época natalícia para esta suruba populacional, consumística e pseudo-cultural, passo pelo hedonismo comercial global que estrutura uma bestialidade social. Baseando-me nos conceitos de Jean Baudrillard, nos campos da semiótica e a da sociologia, desenvolvo a análise dos fatores (principalmente de valorização de símbolos auto-referenciados) da atual crise artística e cultural.

Olha só a estética (arte moderna) em todo seu "esplendor":




BackGround - Não resisti... além de homenagear a Sheila que utilizou este tema com Charles Trenet em um videocast delicioso, faço uma brincadeirinha de contra-ponto ao tema do Homo Sapiens, utilizando 7 versões de C'EST SI BON (Charles Trenet, Ivon Cury, Eartha Kitt, Lisa Ono, Mireille Mathieu, Yves Montand e Paul Muriat).

A seguir a letra da versão gravada em 1953 por Eartha Kitt (que por sinal foi uma das duas intérpretes da Mulher-Gato no seriado Batman dos anos 60)


C'est si bon (Henri Betti & André Homez)

C'est si bon,
De partir n'importe où,
Bras dessus bras dessous,
En chantant des chansons,
C'est si bon,
De se dire des mots doux -
De petit rien du tout -
Mais qui en disent long.

En voyant notre mine ravie
Les passants dans la rue, nous envient
C'est si bon,
De guetter dans ses yeux
Un espoir merveilleux
Qui donne le frisson

C'est si bon
Ces petit's sensations
ça vaut mieux qu'un million.
C'est tell'ment, tell'ment bon

Voilà C'est bon
Les passants dans la rue
Bras dessus bras dessous
En chantant des chansons
Quel espoir merveilleux
Uummm - C'est bon.

Je cherche un millionnaire
Avec des grands "Cadillac car"
"Mink coats" - Des bijoux
Jusqu'au cou, tu sais?

C'est bon
Cette petit' sensation
Ou peut-être quelqu'un
avec un petit yacht, no?


Aahhh C'est bon
C'est bon, C'est bon
Vous savez bien que j'attendrai
quelqu'un qui pourrait m'apporter
beaucoup de "loot."

Ce soir?, Demain?, La semaine prochain?
N'importe quand.
Uummm - C'est bon - si bon
Il sera très - crazy, no?
Voilà, c'est tell'ment bon!

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