I Dig it 012

COMPACTO DUPLO




Como eu decidi não ter que trabalhar muito, nem de forma tão constante assim, começo este novo período do Impressões (I Dig it #012) com o conjunto Pink Martini.


Sympathique (Forbes / Lauderdale)

Ma chambre a la forme d'une cage
Le soleil passe son bras par la fenêtre
Les chasseurs à ma porte comme les p'tits soldats
Qui veulent me prendre

Je ne veux pas travailler
Je ne veux pas déjeuner
Je veux seulement l'oublier
Et puis je fume

Déjà j'ai connu le parfum de l'amour
Un million de roses n'embaumerait pas autant
Maintenant une seule fleur dans mes entourages
Me rend malade

Je ne veux pas travailler
Je ne veux pas déjeuner
Je veux seulement l'oublier
Et puis je fume

Je ne suis pas fière de ça
Vie qui veut me tuer
C'est magnifique être sympathique
Mais je ne le connais jamais

Je ne veux pas travailler
Non je ne veux pas déjeuner
Je veux seulement l'oublier
Et puis je fume

Je ne suis pas fière de ça
Vie qui veut me tuer
C'est magnifique être sympathique
Mais je ne le connais jamais

Je ne veux pas travailler
Non je ne veux pas déjeuner
Je veux seulement l'oublier
Et puis je fume



Album: Sympatique (1997)
Direção de Gravação Pete Plympton e Clark Stiles no Stiles Recording Studio de Portland, Oregon, Dezembro 1996-Abril 1997.
Mixagem: Dave Friedlander.
Masterização: Bernie Grundman em Los Angeles
Produção: Thomas M. Lauderdale
Site do Pink Martini

Pink Martini (componentes):
CHINA FORBES (vocais)
PEPE RAPHAEL (vocais)
GAVIN BONDY (trumpete)
RICHARD ROTHFUS (bateria)
THOMAS M. LAUDERDALE (piano)
ROBERT TAYLOR (trombone)
AARON MEYER (violino)
DAVID EBY (cello)
JOHN WAGER (baixo)
DAN FAEHNLE (violão e guitarra)
DOUG SMITH (percursão)

Da mesma forma que fiz no número zero deste podcast onde expliquei qual seria a estrutura inicial do Impressões, explico nesta décima-segunda edição a reforma que fiz no danado...

De modo bem sucinto eu 'tô dividindo o podcast em 2...

Um podcast mais enxuto com algo em torno de 20-25 minutos e um bem mais mais light, onde duas músicas envolvem um comentário sobre cultura...

A seção Homo Sapiens é sacada do Impressões original, ganhando um espaço exclusivo e, melhor (pra vocês,é claro!) vem acompanhada de duas músicas que vou escolher sei lá como.

Recebi inúmeras sugestões. Como eu, outros, consideraram que o podcast tava ficando muuuuuitoo looooongo, meio arrastadão... E como nem eu aguento a minha voz tanto tempo assim nos ouvidos, a gente fica assim: com um único feed você ganha dois Impressões Digitais:

1. Uma versão light com uns 10 minutos, que tem por nome IMPRESSÕES DIGITAIS - Compacto Duplo; e
2. O IMPRESSÕES DIGITAIS, "quase" original.

Alguns retoques aqui e ali, uma ajustadinha alcolá... e vamos aproveitar esta repaginação para dar uma demão de tinta nova nestas paredes já manchadas, né?!

Então sejam todos benvindos ao repaginado e plural Impressões, espero que gostem... Ahn! Aguardo comentários sobre esta nova formatação...
Encerrando este inaugural IMPRESSÕES DIGITAIS - Compacto Duplo toco Sossego de 1978 do Tim Maia (que abriu o primeiro Impressões Digitais).


Sossego (Tim Maia)

Ora bolas
Não me amole
com esse papo
De emprego, uuu...
Não tá vendo
Não tô nessa
E o que eu quero é
Sossego (2 vezes)
Aa... o que eu quero
Sossego
O que eu quero
Sossego
Eu só quero
Sossego
O que eu quero é
Sossego


Tim Maia - 28/9/1942 - 15/3/1998
Sebastião Rodrigues Maia nasceu no Rio de Janeiro RJ em 28 de Setembro de 1942. Penúltimo de 19 irmãos, aos oito anos já compunha suas primeiras musicas. Aos 14 anos, formou seu primeiro conjunto musical, Os Tijucanos do Ritmo, no qual tocava bateria, e que durou apenas um ano. Começou a estudar violão num curso particular e formou em 1957 o conjunto Os Sputniks, que tinha também entre seus integrantes Erasmo Carlos e Roberto Carlos, tendo sido professor de violão de ambos. Em 1959, antes de completar 17 anos, com a morte do pai, foi para os EUA, onde fez cursos de inglês e iniciou carreira como vocalista, participando de um conjunto chamado The Ideals.
Permaneceu nos EUA até 1963, quando foi preso por portar maconha. Após seis meses de prisão e dois meses de espera, foi deportado para o Brasil. Seu primeiro trabalho solo foi um compacto pela CBS em 1968, que trazia as musicas Meu pais e Sentimento (ambas de sua auto- ria, como todas as musicas sem indicação de autor). Sua carreira no Brasil fortaleceu-se a partir de 1969, quando gravou um compacto simples pela Fermata com These are the Songs (regravada no ano seguinte por Elis Regina em duo com ele, e incluída no LP Em pleno verão, de Elis) e What You Want to Bet. Em 1970 gravou seu primeiro LP, Tim Maia, na Polygram, que permaneceu em primeiro lugar no Rio de Janeiro por 24 semanas. Os principais sucessos desse disco foram Coronel Antônio Bento (Luís Wanderley e João do Vale), Primavera (Cassiano) e Azul da cor do mar. Nos três anos seguintes, pela mesma gravadora, lançou os discos Tim Maia volume II (com Não quero dinheiro (Só quero amar)), Tim Maia volume III e Tim Maia volume IV, no qual se destacaram Gostava tanto de você (Edson Trindade) e Réu confesso. Em 1975 gravou os LPs Tim Maia racional vol. 1 e vol. 2. Em 1978 gravou para a Warner Tim Maia Disco Club, com um de seus maiores sucessos, Sossego.
Lançou em 1983 o LP Descobridor dos sete mares, com destaque para a música-titulo e Me de motivo (Sullivan e Massadas). Outro disco importante da década de 1980 foi Tim Maia (1986), que trazia Do Leme ao Pontal. Artista com histórico de problemas com as gravadoras, na década de 1970 fundou seu próprio selo, primeiramente Seroma e depois Vitória Regia. Por ele, lançou em 1990 Tim Maia interpreta clássicos da bossa nova, e mais tarde Voltou a clarear e Nova era glacial. Em 1993, dois acontecimentos reimpulsionaram sua carreira: a citação feita por Jorge Ben Jor em sua musica W/Brasil e uma regravação que fez de Como uma onda (Lulu Santos e Nelson Mota) para um comercial de televisão, de grande sucesso e incluída no CD Tim Maia, do mesmo ano. Assim, aumentou muito sua produtividade nesta década, gravando mais de um disco por ano com grande versatilidade: seu repertório passou a abranger bossa nova, canções românticas, funks e souls. Também teve muitas de suas musicas regravadas por artistas jovens, como Paralamas do Sucesso, Marisa Monte e Skank.
Em 1996 lançou dois CDs ao mesmo tempo: Amigo do rei, juntamente com Os Cariocas, e What a Wonderful World, com recriações de standards do soul e do pop norte-americanos dos anos de 1950 a 1970. Em 1997 lançou mais três CDs, perfazendo 32 discos em 28 anos de carreira.
Durante a gravação de um show para a TV sentiu-se mal, vindo a falecer em 15 de Março de 1998 em Niterói, após internação hospitalar em razão de infecção generalizada.

Um abraço e grato a todos que palpitaram e me auxiliaram nesta reforma. E não esqueçam de nossa Campanha p'ro Congresso 2006: NÃO RE-ELEJA NINGUÉM.

Comentários

Anônimo disse…
Estou viciada em Pink Martini. Consegui o segundo álbum deles e escuto todo dia, 2 vezes ao dia (ida e volta). Obrigada por dar a conhecer essa banda super legal!
Antônio Marcos disse…
Comentando em mais de um lugar posso te amolar em dobro. rsrs.

Parabéns pela reformulação de seu Podcast. Gostei bastante.

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